CONSCIÊNCIA NEGRA

CONSCIÊNCIA NEGRA
ACESSE O BLOG, CONHEÇA E DIVULGUE

TV RAÍZES DA CULTURA

TV RAÍZES DA CULTURA
CONHEÇA O PRINCIPAL PROJETO DE COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO CULTURAL RAÍZES

PROJETO ARTE E VIDA

PROJETO ARTE E VIDA
CONHEÇA O PROJETO ARTE E VIDA, DESENVOLVIDO EM PARCERIA COM A DIOCESE DE FLORESTA

BLOG INSTITUTO RAÍZES EM FLORESTA

BLOG INSTITUTO RAÍZES EM FLORESTA
CONHEÇA AS AÇÕES E PROJETOS DESENVOLVIDOS EM FLORESTA

REDE RAÍZES DE CULTURA

REDE RAÍZES DE CULTURA
CONHEÇA TODOS OS PROJETOS E GRUPOS CULTURAIS DO INSTITUTO CULTURAL RAÍZES

quinta-feira, 25 de julho de 2019

25 de julho: Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha


O dia 25 de julho é (desde o ano de 1992) chamado de DIA INTERNACIONAL DA MULHER NEGRA - LATINOAMERICANA E CARIBENHA.

A data teve origem em 1992, quando foi realizado o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, em Santo Domingos, na República Dominicana, em que discutiram sobre machismo, racismo e formas de combatê-los. Daí surgiu uma rede de mulheres que permanece unida até hoje. Do encontro, nasceu também o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, lembrado todo 25 de julho, data que foi reconhecida pela ONU ainda em 1992.

Um pouco da realidade da mulher negra no Brasil e na América Latina e Caribe

A população negra corresponde a mais da metade dos brasileiros: 54%, segundo o IBGE. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro. Tanto no Brasil quanto fora dele, porém, essa população também é a que mais sofre com a pobreza: por aqui, entre os mais pobres, três em cada quatro são pessoas negras, segundo o IBGE.

Quando se trata nas mulheres negras da região, a situação é ainda mais alarmante. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe.

Em um contexto de tanta violência, mulheres negras negras são mais vítimas de violência obstétrica, abuso sexual e homicídio – de acordo com o Mapa da Violência 2016, os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013 (enquanto os casos com vítimas brancas caíram 10%).

Barradas dos meios de comunicação, dos cargos de chefia e do governo, elas frequentemente não se vêem representadas nem nos movimentos feministas de seus países. Isso porque a desigualdade entre mulheres brancas e negras é grande: no Brasil, mulheres brancas recebem 70% a mais do que negras, segundo a pesquisa Mulheres e Trabalho, do IPEA, publicada em 2016. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário