terça-feira, 31 de outubro de 2017

Instituto Raízes realizará a 9ª Celebração da Consciência Negra em Floresta/PE



O Instituto Cultural Raízes já se organiza para a realização da 9ª Celebração da Consciência Negra em Floresta, que acontecerá no dia 18 de novembro de 2017, a  partir das 19:00horas, na Quadra Poliesportiva do Bairro do Vulcão/Escondidinho.

Desde o ano de 2009 e, sobretudo a partir de 2010, o Instituto Raízes vem mantendo como tradição, a Celebração da Consciência Negra em Floresta, transformando esse momento no maior evento de Cultura Afrobrasileira do Sertão de Itaparica.

A programação incluirá a realização de várias homenagens, seguida da Coroação do Rei e Rainha negros do Maracatu, de apresentações culturais à exemplo do Maracatu de Baque Virado, Afoxé, Coco de Roda, Capoeira, Maculelê, entre outras.

O encerramento da noite cultural será com muito Forró Pé de Serra, tocado por Pedro Euzébio e o Trio Pajeú, remanescentes quilombolas de Floresta/PE. 

Nesse ano o Instituto Cultural Raízes estará homenageando os exemplos históricos de três dos mais importantes personagens ligados à Consciência Negra no Brasil e no Mundo, sendo eles: Solano Trindade, poeta, folclorista, pintor, ator, cineasta e teatrólogo afrobrasileiro; Steve Biko, ativista anti-apartheid da África do Sul e, Malcom X, foi um dos maiores defensores do nacionalismo negro nos Estados Unidos.

sábado, 28 de outubro de 2017

Instituto Raízes é destaque na Caminhada da Paz em Floresta/PE

Grupo Cultural Maracatu Afrobatuque

Na quarta-feira dia 25, realizou-se em Floresta, no sertão pernambucano, a Caminhada Pela Paz.

Promovida pela Diocese de Floresta, através do Projeto Cultura de Paz, o evento contou com a participação de vários municípios, à exemplo de Floresta, Carnaubeira da Penha, Itacuruba, Tacaratu, Inajá, Ibimirim, entre outros, reunindo os seguimentos do poder público (Prefeituras), escolas, organizações sociais e pastorais.

O Instituto Cultural Raízes participou em parceria, fazendo a animação da caminhada com o Grupo Cultural Maracatu Afrobatuque, mostrando o trabalho sócio-educativo e cultural que realiza, na promoção da cidadania e na construção da paz.

A caminhada que saiu do pátio do IF-Instituto Federal, seguiu pela avenida principal de acesso à cidade, em direção a escola de referência Nestor Valgueiro, em cujo local realizou-se uma Audiência Pública.

Libânio Neto - Presidente do Instituto Raízes, representando as Pastorais Sociais

Na Audiência Pública foram realizadas palestras sobre educação, saúde e segurança, bem como reflexões sobre os desafios no processo de construção da paz.

O Diretor Presidente do Instituto Raízes, Libânio Neto, falou em nome das Pastorais Sociais, destacando que "para sermos construtores permanentes da Paz, devemos lutar por uma paz que seja plena e acompanhada da valorização da vida humana (acima de qualquer outra coisa); do exercício do amor, da fraternidade, da solidariedade e da justiça; do respeito às diferenças; do cuidado com nossas crianças, jovens e idosos; do respeito e valorização da mulher; da igualdade de oportunidades; do respeito aos direitos fundamentais da humanidade que inclui: liberdade, trabalho, educação, saúde, esporte, cultura, segurança, lazer e moradia, que constituem condições indispensáveis para o bem viver".

Também foram destaque as palavras de vários dos presentes, no sentido de que a construção da paz, passa necessariamente por priorizarmos atitudes, comportamentos e ações concretas, que proporcionem uma nova formação de ser cidadão e da vida em comunidade, juntamente com a garantia dos direitos fundamentais da humanidade para viver com dignidade.


Dom Gabriel Marchesi, Bispo da Diocese de Floresta

Encerrando a Audiência Pública, o Bispo Diocesano de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, enfatizou que a construção da Paz é possível e é um dever de cada um. Que se faz necessário trabalhar pela paz de forma permanente, movidos pela fé e acreditando nas crianças, nos jovens, nos adultos e idosos, agindo com coerência e espelhados no testemunho de Jesus Cristo.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Diocese de Floresta e movimentos sociais, discutem formas de impedir a privatização da Chesf

Lideranças pastorais e sociais reunidas - Registro do Instituto Cultural Raízes

No último sábado dia 21 de outubro, estiveram reunidos representantes de diversas organizações sociais de Floresta e região, para discutir formas de mobilização que venham a impedir a privatização da Chesf e das águas do Rio São Francisco.

A iniciativa partiu da Diocese de Floresta, através das Pastorais Sociais, bem como do Instituto Cultural Raízes, Provida e da Cáritas.

Na reunião, estiveram presentes também, os representantes do MST, Fetape, Sindurb-Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, CPT, PJR, Polo Sindical do submédio São Francisco, Associações Quilombolas de Itacuruba e Petrolândia e, Pastoral da Criança.

Equipe da Comunicação - Instituto Raízes e Assoc.Quilombola Borda do Lago
Num primeiro momento, foi realizada uma breve avaliação da conjuntura atual, em que figura de forma intensa os ataques promovidos pelo governo federal que prossegue com seus golpes contra os trabalhadores e a população menos favorecida, através da retirada de direitos e da entrega do patrimônio nacional nas mãos do capital estrangeiro.

Entre as intenções nefastas dos golpistas, figura a privatização do setor elétrico, inclusive da Chesf, o que representaria também a privatização do uso das águas do Rio São Francisco.

Os movimentos sociais têm a compreensão de que tal iniciativa, caso venha a se concretizar, trará imensos prejuízos para a população do Nordeste, sobretudo no que diz respeito ao aumento das tarifas da conta de energia e, na utilização das águas do rio, que prejudicará milhares de famílias, pescadores e pequenos produtores que dependem do São Francisco, para sobreviverem.


Num segundo momento do encontro, ficou definido que será realizado no dia 15 de dezembro de 2017, na cidade de Petrolândia, um Forum Social em Defesa da Chesf e do Rio São Francisco e Contra a retirada de Direitos Sociais e Trabalhistas.

Em seguida, foram formadas as comissões que ficarão responsáveis pela comunicação, articulação, mobilização e infra-estrutura para a realização do Forum.

Serão convidados e articulados os vários seguimentos sociais, econômicos, de trabalhadores e religiosos da região do São Francisco, de Pernambuco e estados vizinhos para participarem do referido Forum.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Floresta vivenciará a Caminhada da Paz nessa quarta feira dia 25


Nessa quarta-feira dia 25 de outubro, a cidade de Floresta vivenciará mais uma edição da Caminhada da Paz.

A programação terá início a partir das 7 horas da manhã, com concentração no pátio do Instituto Federal (em frente ao Posto Compare).

Em seguida, terá início a caminhada que seguirá em direção ao Erem Capitão Nestor Valgueiro, onde será realizada Audiência Pública abordando os temas de Saúde, Educação e Segurança Pública.

Estão sendo aguardados caravanas vindas de várias cidades da área territorial da Diocese de Floresta, bem como a participação de estudantes e outros seguimentos sociais da região.

A caminhada da paz é resultante do projeto Cultura de Paz, vivenciado em várias escolas, sob orientação da Diocese de Floresta.

O Instituto Cultural Raízes, participará de toda a programação, com o Grupo Cultural Maracatu Afrobatuque, animando culturalmente o evento e mostrando seu exemplo de trabalho sócio-educacional e cultural, como forma concreta de promoção da Paz.

Governo Federal facilita o trabalho escravo no Brasil


No último dia 16, o atual governo aplicou mais um golpe contra os trabalhadores de nosso país.

Trata-se da publicação da Portaria 1.129 do Ministério do Trabalho, que altera as regras para inclusão de nomes de pessoas e empresas na “lista suja”, além dos conceitos sobre o que é trabalho forçado, degradante e trabalho em condição análoga à escravidão. Até então, fiscais usavam conceitos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Código Penal. 

De acordo com o artigo 149 do Código, quem submete alguém a realizar trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida, está sujeito a pena de dois a oito anos de prisão e multa.

O Brasil era (até então) considerado referência mundial no combate à escravidão moderna. Mas, depois das novas diretrizes, isso pode mudar.

Essa famigerada portaria, além de ser completamente inconstitucional, representa um retrocesso nos avanços alcançados ao longo de décadas no mundo todo.

Tal iniciativa visa agradar os setores ruralistas, como forma desesperada de garantir votos no congresso, que venham a livrar o "governo" golpista de mais uma denúncia, de chefia de uma quadrilha criminosa. Além disso, aprofunda a crise social em que estamos vivendo.

Recordemos que as seguidas agressões contra os trabalhadores ocasionaram perdas de direitos históricos, conquistados através de muita luta social, à exemplo da terceirização sem limites, da reforma trabalhista e da precarização da mão de obra, que aumentam o desemprego e expõem os trabalhadores a situação cada vez mais propícia a serem tratados como escravos.

Em 1995, quando o governo brasileiro reconheceu que havia casos de trabalho análogo ao escravo no país, foi criado um grupo de fiscalização. E essa fiscalização adquiriu uma experiência ao longo dos anos de situações que ocorriam comumente no Brasil. 

Essa escravização hoje ocorre do aumento do desemprego e a necessidade de deslocamento para conseguir se inserir no mercado de trabalho. Enganados com falsas promessas, muitas dessas pessoas acabam se submetendo a trabalhos análogos a escravidão, com condições indignas de trabalho, apenas para sobreviver. Essa Portaria retrocede o conceito de trabalho como algo anterior a própria abolição.


Veja também outras matérias relacionadas com o assunto:

Trabalho escravo: Portaria sofre críticas no país e no exterior

O trabalho escravo no Brasil

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

IV Conferência Estadual de Cultura recebe inscrições até 7 de novembro



A Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Fundarpe recebe até o dia 07 de novembro as inscrições para a IV Conferência Estadual de Cultura de Pernambuco/ IV CEC-PE, cuja Plenária Final irá acontecer até o final de março de 2018. Com o Tema: “Um Plano Estadual de Cultura para Pernambuco” o objetivo é exatamente este: a construção de um plano que dará maior estruturação e consolidação ao Sistema de Cultura de Pernambuco.

“Será uma Conferência que reunirá fazedores de cultura da sociedade civil e do poder público para discutir e aprovar a proposta do Plano Estadual de Cultura de Pernambuco, ajudando, portanto a estruturar e consolidar o Sistema Estadual de Cultura de Pernambuco e democratizar ainda mais os processos de participação social nas políticas públicas de cultura”, anuncia o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja.

Convocada pelo Decreto Estadual Nº 44.803, de 31 de julho de 2017, a IV CEC-PE realizará vinte e cinco pré-conferências. Sendo doze Pré-Conferências Regionais de Cultura, uma em cada Região de Desenvolvimento (RD) do Estado, como etapas que antecedem a realização da Plenária Estadual Final. E ainda doze Pré-Conferências Setoriais de Cultura, na forma definida pela Comissão Organizadora da IV CEC-PE, que abranjam todos os segmentos culturais: Artes Visuais; Artesanato; Audiovisual; Cultura Popular; Circo; Dança; Design e Moda; Fotografia; Gastronomia; Literatura; Música; Teatro e Ópera; e Patrimônio Cultural.

Os Municípios sede para a realização das Pré-Conferências Regionais de Cultura serão definidos pela Comissão Organizadora da IV CEC-PE e divulgados posteriormente pela Secult e Fundarpe. As Pré-Conferências servirão para analisar, debater e apresentar propostas à Minuta do Plano Estadual de Cultura e, ainda eleger, em plenária, os delegados para a Plenária Estadual Final, conforme metodologia a ser definida pela Comissão Organizadora da IV CEC-PE. A Comissão Organizadora também definirá as datas, horários e locais de realização das Pré-Conferências Regionais, Setoriais e da Plenária Estadual Final, bem como os regramentos inerentes ao funcionamento de todas as etapas da IV CEC-PE.

Poderão se inscrever pessoas maiores de 18 anos, que residam em alguma das doze Regiões de Desenvolvimento do Estado, para a participação nas Pré-Conferências Regionais de Cultura; e ainda as que sejam vinculadas a algum dos segmentos culturais previstos no Art. 6º, para a participação nas Pré-Conferências Setoriais. Cada pessoa inscrita poderá participar de, no máximo, uma Pré-Conferência Regional e uma Pré-Conferência Setorial, escolha esta que será definida no momento da inscrição, a ser formalizada através do preenchimento do formulário próprio, disponibilizado por meio eletrônico, pela Comissão Organizadora designada pelo Secretário de Cultura.

Para se inscrever, as pessoas interessadas devem acessar o presente link: 
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfAMQa20YcVncCEHJ_C_hfgLx50PT6xNETV8U-gEqVlm4AHpg/viewform

Secretário Estadual de Cultura realiza reunião em Floresta


No último sábado 14 de setembro, o Secretário Estadual de Cultura, Marcelino Granja, participou (na Casa da Confraria do Rosário) de reunião com vários representantes da Cultura da cidade de Floresta, que contou ainda com a presença do Prefeito e Vice-Prefeito do município, além de outras representações à exemplo do Instituto Cultural Raízes.

Após fazer explanação inicial e em seguida ouvir perguntas e propostas dos participantes, o Secretário de Cultura, anunciou para Floresta a realização da Pré-Conferência Estadual de Cultura da região do sertão de itaparica, cuja data ficou definida para o dia 20 de novembro de 2017, Dia Nacional da Consciência Negra.

Outra importante decisão foi anunciada pelo secretário, que é a instalação de um escritório regional da Secretaria Estadual de Cultura em Floresta, com a finalidade de atender as demandas culturais da região sertaneja.

Anunciou ainda, a tomada de providências no sentido de realizar capacitações de produtores culturais da região, para possibilitar o acesso aos editais do Funcultura.


O Instituto Cultural Raízes foi representado pelo seu Presidente, Libânio Neto e, pelos demais diretores: Marciano, Márcio, Júnior, Igor, Priscila, Sâmara e Ana Beatriz.

Em sua fala, Libânio Neto destacou a dimensão do trabalho realizado pelo Instituto Raízes em Floresta e região e, especialmente na Comunidade do Vulcão/Escondidinho, com seus resultados positivos já alcançados. Falou ainda das dificuldades enfrentadas para manter o trabalho, sobretudo no que diz respeito a falta de apoio financeiro governamental.

Destacou também a importância de se retomar o incentivo a constituição do Pólo das Etnias, centralizado em Floresta, e a necessária valorização dos artistas e grupos culturais existentes na região.

Concluindo, Libânio Neto falou da experiência do Instituto Raízes em manter a realização da celebração da Consciência Negra, desde o ano de 2010 em Floresta e, solicitou apoio para a realização da celebração nesse ano de 2017.

domingo, 8 de outubro de 2017

Entidades se organizam Contra a Privatização da CHESF


A Diocese de Floresta, através das Pastorais Sociais e juntamente com a Cáritas Diocesana, o Provida e o Instituto Cultural Raízes, está dando os primeiros passos no sentido de organizar reflexões, debates e mobilizações, com vistas a impedir a privatização da Chesf, bem como proporcionar a preservação do Rio São Francisco.

Uma primeira reunião ocorrerá no dia 21 de outubro, a partir das 9 horas da manhã, no Centro de Formação da Diocese de Floresta.

Para esse primeiro momento, estão sendo articulados os representantes de diversas organizações sociais à exemplo do MST, Fetape, CUT, Pastorais Sociais, Sindicatos, Associações de Quilombolas e Indígenas, entre vários outros.

Serão discutidas, na reunião, as ações a serem desenvolvidas e a definição de uma agenda de luta, contra a intenção do governo de realizar a privatização da Chesf.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Bispos do Regional Nordeste 2 dizem não à privatização da CHESF


Os bispos que compõem o Regional NE2 da CNBB, formado pelas províncias eclesiásticas de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte expressaram no último dia 29/09, seu posicionamento contrário à privatização da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). 

Reunidos na cidade paraibana de Lagoa Seca, para participar da 52ª Assembleia Pastoral do Regional NE2 da CNBB, os bispos e arcebispos presentes ao encontro entendem que a privatização da Chesf causará um grande impacto, afetando especialmente as populações ribeirinhas, agricultores familiares e ao meio-ambiente. 

Motivados pelas discussões e análises da realidade ocorrida durante a Assembléia, os bispos se comprometeram em agir para convocar e apoiar às mobilizações de toda a sociedade no sentido de se produzir uma maior reflexão sobre as consequências da privatização da Chesf, bem como de se oporem a tal medida.

A Chesf produz a maior parte de sua energia a partir das hidrelétricas instaladas no São Francisco. É de sua gestão, o maior reservatório do Nordeste, o de Sobradinho. Ela gera energia para mais de 80% dos municípios nordestinos. Só não atende o Maranhão, dos nove estados da região. Suas usinas estão entre as “cotizadas” pelo governo federal em 2012. Atualmente, as hidrelétricas vendem energia às distribuidoras por um preço fixo, determinado pela Aneel, ao contrário de firmarem preços conforme o mercado e as realidades das instituições.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Diocese de Floresta participa da 52ª Assembléia Pastoral Regional

Padre Francisco de Aquino Júnior, fazendo exposição sobre a Dimensão Social da Fé 

Nos dias de 26 a 29 de setembro de 2017, realizou-se em Lagoa Seca na Paraiba, a 52ª Assembléia Pastoral do Regional Nordeste 2, da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, contando com representantes das Dioceses de Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte e Alagoas.

A Diocese de Floresta, esteve representada pelo Padre Pedro Luiz - Coordenador de Pastorais, pela Irmã Marinalva da Equipe de Coordenação das Pastorais Sociais, por Rômulo da CPT - Comissão Pastoral da Terra e Libânio Neto, Presidente do Instituto Cultural Raízes, representando a Pastoral do Menor.

O Tema da Assembléia foi: "A Igreja a serviço da vida plena para todos", tendo como foco principal,a dimensão sócioestrutural da caridade cristã e da opção pelos pobres.

Foram realizados exposições/palestras e trabalhos de grupos, refletindo sobre a Conjuntura Atual do Brasil e especialmente do Nordeste, dando destaque para o pensamento e a prática pastoral da Igreja a partir dos elementos abordados pelo Papa Francisco.

Ao final do Encontro, os Bispos, religiosos e leigos presentes, definiram as diretrizes prioritárias para a Ação Pastoral do Regional Nordeste 2, onde destaca-se o debate, reflexão e enfrentamento ao quadro de violência crescente, das agressões aos direitos humanos, da onda de desemprego, do extermínio da juventude, da falta de segurança pública, do caos no sistema carcerário, além de outras questões que impactam a realidade social e econômica do nordeste, como a convivência com o semi árido, da preservação do meio ambiente, a questão dos recursos hídricos e barragens, a paralisação dos grandes projetos e o colapso do setor canavieiro.

Outras questões de grande importância formam parte das diretrizes de ação, tais como a situação política atual e a proximidade de eleições, a Campanha da Fraternidade de 2018 que trará o tema da violência e, a formação política e em políticas públicas, no âmbito pastoral da Igreja no Nordeste.