A História
No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam pacificamente contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.
Era o auge do Apartheid, regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos brancos na África do Sul e, no bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou covardemente sobre a multidão desarmada, matando 69 pessoas e ferindo outras 186.
Essa ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
MASSACRE DE SHAPERVILLE |
O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o seguinte:
“Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública”
O racismo se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, mas sobretudo negros. No Brasil, onde os negros representam mais da metade da população, o racismo ainda está muito presente, sobretudo nos dias atuais, com o crescimento de uma onda de ódio, preconceito e intolerância, expressados majoritariamente nas redes sociais.
O Instituto Cultural Raízes
Em Floresta e região, o Instituto Cultural Raízes, tem sido destaque e referência na luta contra o Preconceito e a Discriminação Racial.
Com uma atuação voltada para o resgate e preservação das tradições culturais afrobrasileiras e indígenas, o Instituto Raízes realiza um trabalho de fortalecimento dos vínculos sociais e culturais dos afrodescendentes e indígenas, contribuindo para a formação da identidade sócio-cultural.
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