segunda-feira, 31 de julho de 2017

31 de Julho - Dia da Mulher Africana


A data foi instituída no dia 31 de Julho de 1962, em Dar-Es-Salaam, Tanzânia, por 14 países e oito movimentos de libertação nacional, na Conferência das Mulheres Africanas.

Esse fato importante continua a ser lembrado, pois, no continente africano, o panorama da mulher continua trágico, apesar de pouco a pouco começarem a ascender a uma independência econômica e a cargos de decisão e de poder.

As mulheres africanas, em muitos países, encontram-se, muitas vezes, em situações de dependência psicológica dos seus maridos ou companheiros, devido a estereótipos ancestrais que só serão passíveis de serem debelados com o passar de mais algumas gerações.

Nas camadas mais desfavorecidas, as mulheres são duplamente sacrificadas, porque, para além das suas profissões, têm que prover, quase sempre sós, ao cuidado da casa e dos filhos, quando não enfrentam, acrescida, muitas vezes em silêncio, a violência doméstica.

Durante séculos, o papel da mulher africana incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa e dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do núcleo familiar.

Com a descolonização da África, na segunda metade do século XX, muitas mulheres passaram a exercer actividade laboral, embora auferindo uma remuneração inferior a do homem. Reagindo contra essa discriminação, as mulheres desenvolveram diversas formas de luta.

Hoje, as mulheres estão integradas em todos os ramos profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco tempo apenas eram atribuídos aos homens, nomeadamente a intervenção em operações militares de alto risco.

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